6 de maio de 2009

Golden Eye;

Dezoito de janeiro de dois mil e oito. Exatamente quatro e quarenta e um da madrugada. Ah, a madrugada! Tempo de imaginações férteis e fertilizações imaginárias. Quase nada utópico, nada fake, nada feio. “Seja bem-vindo ao mundo, espantalho! Apresento-lhe nosso prato principal: você.” Parabéns. Esse é o começo do fim da sua vida, nada mais desanimador. Muitos passos para andar, muitos filhos para criar, dá-lhe shampoo anti-caspa (e os comprimidos pra tomar). Citar como a vida pode ser maravilhosa a essa altura dos fatos mundiais é ser muito clichê. Falemos então da vida suburbana, das batalhas diárias pelo pão da dignidade. Das bocas mutiladoras, dos adesivos perturbadores. “Sorria, você está sendo aniquilado.” Cansada de jogar o jogo. Apertar o replay mais uma vez? Não. A circunstância ajuda, mas se o mundo fosse feito de circunstância nós mataríamos um deus por dia. Mataríamos com uma faca de plástico de festa de criança como diz meu mestre-guru-macho-amante. Concordo.
***
Abram as portas do inferno, batam palmas e agradeçam aos cinzeiros mágicos e lúdicos. O showzinho de merda vai começar!

2 comentários:

Carlos disse...

Tu sabe que nada se compara a talento, dom e estapafúrdias. Dom divino

Banfi disse...

Cara, sou sua fã, sério

te amo!

:*