24 de agosto de 2009

Histórias, nossas histórias

Não sei o que acontece comigo. Às vezes eu gostaria de permanecer calada. "Boca fechada não entra mosquito." Mas eu nunca acreditei em ditados. E não porque o dito "popular" não me agrada, é simplesmente porque eu nunca me encaixei em padrão nenhum. Nunca fui protagonista de um conto de fadas. Nunca passou pela minha cabeça ser algo que alguém espera que eu seja, e não porque eu sou do contra. É porque eu tenho caceta suficiente (mesmo não tendo o órgão em si) pra jogar os sonhos nas costas de quem os sonha. Bem aquilo: "Carregue seus próprios sonhos e seja feliz por R$ 1,99". Nêgo sempre acha que o mundo é fumaçado pelo beck DOS OUTROS. Nunca pelo seu beck, NUNCA! Você, meu amigo, é o culpado também. Você também deposita seu lixo de merda na cabeça dos outros. Você também manipula, você também destrói. Nada pior que a manipulação de mentes, nada pior que uma lobotomia de risco. Milhões de pensamentos anulados, mascarados. Milhões de corpos gelados, milhões de mentes famintas por sangue. Por isso é mais fácil fechar os olhos, seguir o velho ato eclesiástico: trabalhe por miséria, case por conveniência, tenha filhos por vontade, morra como MAIS UM na merda da estatística. Esse pensamento sim é de louco desvairado. Minha vida vale mais que seiscentos reais por mês e três filhos pra criar. (Será?)

De repente você já não é mais um na multidão
[...]

Um comentário:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Adentrar em um texto seu é meio que entrar em um labirinto, é fácil se perder ou deixar passar despercebido o cerne do mesmo!

Abraço