14 de abril de 2009

Killing in the name of [...]

[Sem paciência, sem tempo, sem alma literária ativa (até mesmo porque escritores não tem a obrigação de escrever 52 textos por dia.]

"Construa o muro da sua dignidade." Tá certo... tijolo por tijolo. E o muro tá lá, com alicerces fortes e indicando a petulância que você adquiriu com a alteridade do seu egocentrismo instruído (seja lá o que eu quis dizer com isso). Você constrói com aquela dificuldade que só os favelados, pobres, corinthianos e maloqueiros conhecem. Mas constrói. Olha pro muro da sua vida com aquela expressão de que nada pode te atingir agora, porquê é esse muro que bloqueia todos os males do mundo, é esse muro que te faz ter a falsa esperança. E não há nada pior na vida do que ter falsas esperanças de algo dar certo. Você pode até enfeitar o muro, colocar umas flores, umas veleidades nada sóbrias. E quando você termina, você percebe que esse muro te bloqueia do caminho que você quer seguir também. Mesmo que seja o caminho "errado" ou o "não provável", mas é essa merda de caminho que você quer seguir na porra da sua vida. Eu só bato cabeça no meu muro. Construí no lugar errado, na circunstância errada, construí do jeito errado e agora eu sinto meu rosto lavado de sangue de tanto bater a cara nesse muro. Levanto, penso, ando e bato a cara no muro de novo. Olho pro lado e vejo aqueles olhinhos julgadores, mas um médico de alma que é bom eu não vejo. "Dar o cu pra mim ninguém quer né?"

Enfim...

"Vai guerreiro pra luta mas não esquece o amor"

Um comentário:

Pantcho disse...

Liberar o borogui que é bom ninguém quer!