1 de julho de 2009

O velho flagelo escrito

Eu tenho algumas chaves guardadas. Portas, caminhos, destinos, lugares. Guardo uma volúpia sufocante nos olhos. "Acenderam as luzes justamente quando eu ia lhe mostrar o infinito em brasas." A mágica do belo porra nenhuma. O mentor mata o leão a dentada mas sucumbe diante dos poderes de uma frágil costela. É essa (e tudo que houver around) a nossa arte. É o sopro do levante. O grande flagelo da massa. Essa é a saga da bucetinha gostosa que vos write. Eis o bruto - puro e unânime - bruto. Um deleite corporal ou uma gaveta velha? Dois peitões deliciosos ou uma bela merda de(mente)?
Que romantismo cruel! Minhas chaves guardadas cheiram a sexo, ao fogo de tudo que eu vivi. De punhetinhas dançantes a sexo selvagem num hotelzinho pulguento. De mordidas sangrando a bela cumplicidade de dois amantes. Da mais pura cafajestagem ao mais bruto sentimento de piedade. De vômitos na sala as flores que guardei na geladeira. Da mais deliciosa perversão ao simples nada. Do fogo ao vento. Do venha a nós ao vosso reino a explosão da carcaça. Devassa, lasciva. Eu - eu e eu - Mais eu.

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